Continuando o tema que iniciei num
post anterior, a respeito das atitudes e comportamentos no interior dos supermercados, todos n�s, uma vez num supermercado, passamos a ser "todas iguais", quer isto dizer que, sejamos pobres ou ricos, felizes ou contentes, alegres ou mal dispostos, toda a gente mal entra dentro dum supermercado, independentemente do seu
status s�cio-pol�tico-econ�mico, � reduzido ao papel mais b�sico dentro da nossa economia de mercado: ao de comprador/consumidor. Assim, poder�amos dizer, que, uma vez no interior da grande superf�cie comercial, todos passamos a ser iguais, para al�m de outras coisas na vida, como nascer, amar ou morrer. E o que tempo que podemos passar l� dentro depende e a� � claro, da nossa carteira. As pessoas de menor poder de compra s�o aquelas que porventura far�o percursos mais longos e retirar�o apenas os bens de primeira necessidade de que realmente precisam, e permanecer�o menos tempo, coisa que muito provavelmente ir� suceder nos pr�ximos tempos, dado que no actual contexto s�cio-pol�tico-econ�mico, o poder de compra dos portugueses ser� severamente atingido.
Isto e, para al�m do que ficou dito, ser aquele lugar irritante, em parte tamb�m em virtude do que ficou dito acima, l� podermos encontrar toda a gente, desde os nossos amigos (e l� v�m as conversas de fim-de-semana), figuras p�blicas, ou mesmo os nossos inimigos. Ningu�m se safa tamb�m a isto. � devido a todas os bens essenciais que andamos � procura, e dessas necessidades enquanto seres humanos que acabamos todos por nos cruzar nesse lugar enfadonho, da� a origem do termo "conversas de supermercado" ! De forma simples e directa e pelas raz�es que acabei de expor: detesto supermercados!
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