� o nome do novo filme que marca o regresso de James Cameron � realiza��o, doze anos depois do estrondo sucesso de 'Titanic'. Sempre me habituei a ver James Cameron como um realizador que pugna sempre pelos efeitos especiais, como querendo obter, atrav�s do uso intensivo dos ditos efeitos, materializar exactamente as imagens como quando saem da sua creatividade, que � como dizer, da forma como ele as idealiza na sua mente, para n�o dizer c�rebro. Foi assim no primeiro 'Terminator' (1984), em Aliens II (1986) e em "The Abyss" (1989), e, finalmente, em 'Titanic' (1997). E parece tamb�m ser com este novo 'Avatar', que parece ser a grande prenda pela qual vamos querer todos n�s querer regressar �s salas este Natal. Cameron afirma no 'making of', que teve de esperar 20 anos para poder ter os meios t�cnicos para poder realizar este filme nas condi��es que precisava!
� primeira vista, e pelos trailers, fica-se com a impress�o que a hist�ria vai seguir mais ou menos o rasto de filmes como "Dan�as com Lobos" ou o "�ltimo Samurai", em que a personagem principal renega a sua identidade inicial, para abra�ar uma nova identidade no seio de um novo grupo. Nada de novo aqui neste campo, at� porque Cameron nunca foi um realizador que nunca enveredasse por surpresas a n�vel do screenplay (j� toda a gente sabia que o Titanic haveria de afundar - o navio, � claro, n�o o filme!).
Se, a n�vel do argumento, e, consequentemente, da banda sonora, n�o ser� de esperar nada de especial, fica ent�o por saber o que � aquilo que � a "mais valia" dos filmes de Cameron - os "special efects"- nos tem para oferecer este filme?
E, � partida, pelo "making of" preliminar, podemos ver que os actores fizeram tal e qual as cenas como os seus personagens virtuais (para n�o dizer "avatares") fazem na anima��o gerada por computador. Isto tudo gra�as a t�cnicas que j� vimos poss�veis na trilogia "Lord of the Rings" em que os movimentos da personagem Gollum foram feitos tendo por base o "motion capture" da interpreta��o do actor Andy Serkis.
S�o portanto estas as primeiras impress�es com que fiquei ap�s visionar os trailers e o "making of". James Cameron �, como ficou dito, um realizador que gosta de levar os efeitos especiais ao limite, n�o sendo por acaso que ele diz que a cena do v�o na criatura voadora do planeta Pandora � para ele a sua cena preferida de todo o filme (� semelhan�a do grito do personagem Dawson do "I'm the king of the world" na proa do Titanic), pois � nessa cena que toda a criatividade de Cameron supostamente alcan�a todo o seu esplendor. Mas com certeza, espero que o filme valha mais a pena do que apenas os minutos dessa cena.
Bem, posto isto, n�o vou querer estar a descascar mais batatas a respeito de querer saber mais cenas a respeito do filme, assim n�o vai valer a pena ir ver o filme �s salas na estreia no pr�ximo dia 17!
� uma pergunta que todos n�s fazemos, a n�s pr�prios, se calhar muitas vezes na vida. Dos meus 32 anos de vida, posso responder ou melhor dar uma tentativa de resposta, nos seguintes termos:
viver � efectivamente acreditar numa ilus�o, agora se � a vida ela pr�pria uma ilus�o ou � aquilo que fazemos dela uma ilus�o se calhar importa separar as �guas e tentar compreender bem do que � que estamos aqui a tratar.
A vida � uma ilus�o,logo tudo o que fazemos dela tamb�m � uma ilus�o!
Fazemos da vida uma ilus�o.Logo, ela � uma ilus�o!
N�o sei qual das duas afirma��es est� mais pr�xima da verdade, eu acho que cada um dos leitores vai preferir uma ou a outra, sendo que a resposta preferida exp�e, de certo modo, a sua maneira pessoal de ver as coisas, porque o que est� aqui em jogo �, afinal, uma propriedade importante da (ou de uma em particular?) vida humana. Mas eu tirava pela segunda afirma��o. Acho que est� mais perto de ser verdadeira, s� porque nos faz por vezes lembrar que temos que voltar � dura realidade das coisas!
Mas o que eu quero pensar, muito sinceramente, � que a arte em se saber viver � conseguir tornar tudo o que parece ser uma ilus�o que deixe de o ser... � tornar o imposs�vel poss�vel e, ent�o, a partir da�, quando a ilus�o passar a ser a realidade, ent�o ir� deixar de ser uma ilus�o!
Vai nos fazer lembrar que valeu a pena alimentar aquela ilus�o !
S� dizemos que vivemos numa ilus�o quando n�o conseguimos transformar essa ilus�o naquilo que ela n�o �, uma n�o-ilus�o, ou por defini��o, em algo real, visto o real ser o cont�rio do ilus�rio. Ent�o a� � que n�o valeu mesmo a pena foi alimentar essa ilus�o!
Sabem duma coisa ? Vou-me mas � deitar, para amanh� de manh� ao menos a acordar lembrar-me que n�o estou a viver numa ilus�o!
Boa noite a todos e que todas as vossas ilus�es deixem de ser o que s�o... apenas meras ilus�es!
H� uns anos, quando me dedicava � observa��o de aves em pleno Inverno, lembro-me de ver uma cena que nunca mais esqueci (h� mais de 10 anos, ainda antes da ria em Cabanas ter sido completamente dragada) e que consistia ver aves de tr�s esp�cies diferentes todas no mesmo local a usarem de t�cnicas de pesca diferentes para capturaram as mesmas presas: peixes.
Ent�o era de ver andorinhas-do-mar, mais gar�as brancas e corvos marinhos a fazerem uso de cada uma das suas t�cnicas de pesca altamente especializadas e adquiridas durante milh�es de anos de evolu��o para obterem o mesmo resultado: alimentarem-se de peixe.
Os corvos marinhas nadavam � superf�cie e desapareciam de repente, mergulhando para apanhar o peixe, ressurgindo � superf�cie tamb�m de forma s�bita. As gar�as, andando com metade das patas dentro de �gua punham-se como que a dan�ar para n�o perderem de vista o peixe que depois capturavam lan�ando os seus longos bicos na �gua, fazendo uso do seu longo pesco�o flex�vel para dispararem em direc��o ao peixe. As andorinhas do mar, por fim, pairavam no ar, preparando-se para, em voo picado, mergulharem lan�adas como m�sseis para dentro de �gua para capturarem os mesmos peixes.
Havia uma quarta esp�cie de ave, pela qual n�o tenho a m�nima considera��o e cujo nome da esp�cie nem vou referir aqui, mas que facilmente se deduz pelo que vai ser dito de seguida: limitavam-se a ficar quietas no mesmo local, sempre � espera da oportunidade que ocorresse no momento certo para poderem lan�ar o seu assalto �s pobres aves que trabalhavam para sobreviver de forma a retirarem-lhe o peixe que t�o dificilmente tinham obtido. Sem d� nem piedade, avan�avam para a rapina retirando, no caso das adorinhas-do-mar, o pr�prio peixe em pleno voo.
Estas aves nojentas, que ocorrem por todo o lado no nosso pa�s, deveriam ser extintas da face da terra. J� h� anos que em parques naturais se tenta controlar esta praga, fazendo uso de iscos envenenados. Mas mesmo assim n�o d� resultado: estas aves nojentas alimentam-se de praticamente tudo, desde res�duos das lixeiras at� ao milho dos pardais. Detesto estas aves: o guincho delas faz lembrar outro animal que eu tamb�m nada prezo e que ocupa um nicho semelhante, mas na savana africana: a hiena. Tal como os indiv�duos da esp�cie cujo nome n�o suporto citar, vivem apenas e s� da rapina e n�o fazem nada para merecerem existir. Deviam tamb�m serem completamente exterminadas! Isso e muitas outras esp�cies, que vivem connosco nas cidades, mas acho que toda a gente sabe do que se trata!
� o que me apetece desabafar depois do que se passou hoje de manh�. Quis fazer um telefonema, e, n�o � para meu espanto, fui saudado por uma sequ�ncia de tr�s bipes, ap�s os quais a chamada era terminada. Repeti a chamada, pensando que fosse um problema moment�neo, mas n�o � que a mesma coisa voltou a suceder. Pensei em v�rias hip�teses, desde ter passado do prazo limite para um novo carregamento. Mas tentei fazer uma consulta ao saldo restante e ele respondeu-me "resultado ignorado". Fui rever o �ltimo pagamento que tinha feito atrav�s da CaixaDirecta e vi: 17 de Outubro. N�o podia ser ter deixado passar o prazo de recarregamento, porque sen�o teria ouvido uma ador�vel voz feminina a dizer-me "precisa de fazer um novo carregamento". �ltima hip�tese: era do telem�vel. O telem�vel tinha sido comprado desbloqueado e comecei a pensar que se tratava de uma falha do telem�vel. Passei o cart�o da TMN para outro telem�vel e o resultado foi id�ntico ! Resultado: s� me faltava fazer a chamada para o Apoio o Cliente da TMN (1696) atrav�s de VoIP na Net e l� consegui finalmente, ap�s cinco minutos de ouvir m�sica, falar com algu�m para expor o problema. Nestas situa��es come�o sempre por referir se me t� a ouvir, j� que estou a fazer a chamada atrav�s da Internet. Quem me respondeu disse que n�o tinha problema. L� tive de dizer o n� de telem�vel, mas quando precisei dizer a Refer�ncia Multibanco, tive de consultar o meu programa de passwords, porque eu n�o tenho a dita refer�ncia na ponta da l�ngua. Quando finalmente tive a refer�ncia � minha frente, a chamada � terminada ! Mas o que � isto, meus senhores ? Quem tava do outro lado, quem quer que fosse, apercebeu-se que s� estava a fazer perdeu o seu tempo. Nem sequer um aviso que a chamada � terminada por esgotar o tempo dispon�vel para o atendimento. Nada !
Resultado disto tudo: l� tive de me conformar e fazer a chamada inicial que queria fazer pela TMN por outro operador, o que me ficou bem mais caro ! Porque tenho um magn�fico tarif�rio maisPerto que me permite fazer chamadas a pre�os reduzidos para outros clientes TMN. Mas desta vez fui que fiquei a pagar.
Mais tarde , o que sucedeu ? Passados a� uns dez ou vinte minutos, voltei a tentar fazer a chamada para a TMN no mesmo telem�vel que tinha: mil maravilhas, tudo funcionou ! Ouvi o sinal de chamar. Maravilha das maravilhas!
No meio disto tudo, para al�m da raiva com que fiquei contra o p�ssimo servi�o de chamadas da TMN, e da forma como fui atendido pelo seu lindo servi�o de apoio ao cliente, tenho a dizer que s� vou continuar a ser cliente da TMN por causa do magn�fico tarif�rio maisPerto.
Li��es a reter: da pr�xima vez que se passar algo do estilo: j� entendi que tudo pode n�o se passar de uma falha moment�nea da rede e, quando for ligar para o servi�o de apoio ao cliente tenho que ter a refer�ncia multibanco na ponta da l�ngua, se � que me vou dar ao trabalho de lhes ligar!
Aproveito ainda para frisar que a TMN � neste momento, a �nica operadora m�vel que n�o oferece um interface web completo e simples de gest�o de chamadas e saldo ao cliente. At� a sua subsidi�ria UZO j� tem um ! Do que t�o � espera, meus senhores, de continuarem a perder clientes ? No fundo, do que � que t�m de se preocupar!? Perdem um, mais ganham mais uns quantos ! Voc�s s�o o pior exemplo do que um monop�lio pode fazer a um cliente. Desprezarem o servi�o de atendimento ao cliente s� porque s�o a operadora dominante no mercado. A� a Vodafone (e mesmo a Optimus!) deixa-vos a anos luz!
... n�o me lembrava de ver a s�rie que vi hoje. Aconteceu, hoje ao jantar, estar a ver o canal RTP-Mem�ria, que n�o sei por qu� escolheram ser o que inicia a numera��o dos canais no pacote cl�ssico da TV Cabo. Ora, acontece que quando desligo a televis�o e ela, por qualquer motivo depois ao ligar "n�o se lembra" do qual era o �ltimo canal em que estava, ela assume sempre o primeiro, que neste caso � o RTP-Mem�ria.
Na maior parte das vezes, mudo imediatamente de canal, mas hoje por acaso, aconteceu ter dado de caras com um rosto familiar que j� n�o vi h� uns bons anos - tou a falar dessa maravilhosa s�rie dos eighties conhecida por MacGyver. Este nosso grande her�i n�o precisa de voar como o Super-Homem ou disparar teias do pulso como o Homem-Aranha, n�o, �-lhe suficiente sabes as f�rmulas m�gicas de como misturar uns vulgares ingredientes de culin�rias e alguns produtos de limpeza dom�stica e j� est�, sai de l� uma super-f�rmula para um explosivo que ajuda a salvar o dia de uma donzela que, no caso concreto deste epis�dio, estava a ser acossada por uns espi�es sovi�ticos quaisqueres j� nem sei porque motivo, uma vez que apanhei o epis�dio a dar, j� perto do seu final, mas ainda a tempo de apanhar aquela altura em que o g�nio MacGyver, interpretado pelo grande Richard Dean Anderson, punha todo o seu g�nio em pr�tica. N�o tou a falar da m�sica do gen�rico do princ�pio da s�rie, mas sim, aquela que servia quando ele punha em pr�tica as suas ideias sa�das do al�ap�o da cozinha.
Toda a gente repara que o que vingou na s�rie foi sem d�vida a ideia simples de que um z�-ningu�m qualquer ou para dizer melhor que z�-ningu�m, qualquer gajo minimamente parecido com qualquer um de n�s consegue salvar o mundo com receitas sa�das do livro de culin�ria da nossa av�.
O que � curioso � que, ap�s uma inspec��o mais atenta de como era esta s�rie, pelo menos nas primeiras temporadas, via-se claramente que a s�rie tinha um or�amento talvez s� um bocadinho melhor que aquele que foi usado para fazer entre n�s, o "Ninja das Caldas", pois percebia-se a maneira que os actores, de epis�dio para epis�dio eram praticamente os mesmos. Sempre o mesmo actor a fazer de mauz�o, umas vezes a fazer o sorriso de malvado de orelha a orelha, outras n�o sendo poss�vel isso uma vez que as orelhas poderiam estar coberta por algum daqueles penteados em voga nos anos 80 (� la "Luke Skywalker"). E as explos�es e os pr�prios meios de produ��o da s�rie pareciam ter sido feitos por algu�m com a mesma genialidade que a pr�pria personagem que dava pelo nome de MacGyver. Mas o que importa � que foi fixe relembrar esta velhinha s�rie. Quando tiver oportunidade, um dia, hei-de comprar a caixa do DVDs com toda a s�rie!
Nome:
Samuel Viana De:
Cabanas de Tavira, Algarve, Portugal Sobre mim:
Tenho o curso de Inform�tica da Universidade do Algarve.
Trabalho como programdor (em JAVA, principalmente) em Lisboa.