Estou a escrever este post num momento em que � imposs�vel dormir, devido � barulheira infernal oriunda de um novo bar que abriu na Ilha de Cabanas. E isto perto das duas da manh�. Este tuca-tuca infernal impede uma pessoa de dormir. Estando eu como estou a passar este fim-de-semana no Algarve, na minha localidade natal, Cabanas, a aproveitar que este fim-de-semana � o de queimar os �ltimos cartuchos j� que o pano est� cair sob o que resta do Ver�o.
Mesmo assim, e voltando ao assunto do bar que abriu na Ilha de Cabanas, o novo e renovado bar do propriet�rio do antigo bar da ilha 'Cabana da Ria' localiza-se numa posi��o estrat�gica, estando num local aonde vai ter o passadi�o que passa por cima das dunas. No entanto, n�o tanto pelo barulho, considero perigosa a ideia de realizar uma divers�o nocturna neste bar da ilha. E isto porque fiquei estupefacto pela quantidade de gente, todos jovens � roda dos 20 anos, que enchiam o cais amov�vel, � espera do barco, que � um bote que n�o leva mais de 10 pessoas de cada vez, e pelo facto de estarem todos vestidos como se fossem para uma night, e n�o para a praia. Mas o que me receou foi o facto do cais de pl�stico n�o ter qualquer ilumina��o e estar repleto de jovens, umas 60 pessoas todas por cima de um cais amov�vel daqueles de desmontar � extremamente perigoso, ainda por cima porque do outro lado, j� na ilha, o cais aonde vai desembarcar toda aquele gente, se bem que n�o seja do mesmo tipo, n�o tem qualquer tipo de ilumina��o. Se algu�m cair � �gua, o que ainda n�o aconteceu, felizmente, ir�o ter de ser apuradas responsabilidades. E de quem ser� ? Das autoridades que n�o sabem de nada ou da irresponsabilidade do propriet�rio de um estabelecimento que � para ser de apoio a veraneio, mas n�o pode ser de anima��o nocturna.
H� uns anos lembro-me de haver um programa da RTP que era feito nas instala��es da 5 de Outubro, mas propriamente no r�s-de-ch�o, sendo que o fundo do programa consistia na imagem da pr�pria Avenida 5 de Outubro, com as pessoas a passarem na rua. O programa acabou por entrar no conhecimento n�o tanta pelos temas debatidos, mas pelo facto de as pessoas ao pararem para se assomarem ao interior e com as "ganas" de que o programa estava a ser emitido de directo, qualquer um tinha a possibilidade de ter os seus "15 segundos de fama" aparecendo na imagem o longe por tr�s do Pedro Rolo Duarte e dos seus convidados e alguns via-se mesmo a ligarem para os amigos a dizerem "Eh pah, vejam, estou na televis�o!" (na altura j� havia telem�veis, mas era um fen�meno recente a sua massifica��o). O programa chamava-se "Canal Aberto" (encontrei este post na net da autoria do pr�prio Pedro Rolo Duarte a descrever o programa) e era mais conhecido por dar a possibilidade qualquer ter os tais "15 segundos" do que por qualquer outro motivo.
Fa�o esta introdu��o apenas pelo motivo da not�cia que hoje apareceu a not�cia de que um casal portugu�s vai processar o Google por ter aparecido, sem o desejar nas fotos do "Street View", �ltima funcionalidade do aplicativo Google Maps do gigante inform�tico norte-americano.
Eles n�o est�o a ser nada meigos no valor que exigem como compensa��o para o facto de terem sido alvos de "devassa" por parte do Google ( ver not�cia no site do TVI-24 ). Esse valor ascende aos 200 mil euros, sendo metade para cada um. N�o se consegue entender minimamente em que se baseia a alega��o do casal portugu�s, porque os rostos de cada pessoa est�o esfumados e n�o s�o claramente reconhec�veis. Se o Google andasse a tirar fotos para dentro das janelas das casas particulares, isso seria outra hist�ria. Sendo um meio p�blico, n�o entendo que tenha havido devassa.
O problema � que, vamos imaginar que o casal portugu�s ganhava a ac��o interposta contra o Google, o que iria resultar imediatamente � que toda a gente em todo o mundo que se diria que tamb�m aparece nos fotos do Street View iria querer aproveitar a oportunidade para obter tamb�m a sua quota-parte de compensa��o pela facto da sua privacidade ter sido invadido pelas c�maras do Google.
Pegando no exemplo que dei como introdu��o a este post, eu nem me importava de aparecer e iria, com todo o prazer postar aqui no blog, a minha fotografia e dizer, "Ei pessoal, estou no Street View do Google Maps!". Ainda n�o descobri se estou a aparecer l� ou n�o. Mas a minha rua est� l�. Pena � sair todos os dias muito cedo de casa e n�o ter tido a oportunidade de figurar nas fotos!
Mas realmente d� mesmo vontade de dizer, tenho mesmo pena de n�o aparecer no "Street View"! Depois ainda apareceria o gajo que conduzia o carro e que andava a tirar a fotos a perguntar, para ser honesto:
H� cerca de um m�s, ainda estava nos escrit�rios da Rupeal, fazia esta pergunta inocente aos meus colegas que eram utilizadores regulares do Twitter:
"Para que raio serve o Twitter" ?
Digo isso eu, porque j� me tinha inscrito no Twitter fazia dois anos, e ainda n�o havia este pico de utiliza��o em volta do Twitter. S� deveria ter pra� uns 20 twits, se � que tivesse tantos!
Entretanto tinha come�ado a usar o Facebook, a cuja "convers�o" da minha parte resisti um pouco (j� tinha o hi5, para que raio precisava de outra rede social, o problema era que eu praticamente n�o usava aquilo - o hi5, claro!).
Nas �ltimas semanas, e � medida que ia sendo "convencido" em ser um utilizador do Facebook, e comecei a user aquilo, descobri que uma forma pr�tica de talvez come�ar a usar o Twitter para alguma coisa de jeito seria us�-lo como forma de enviar mensagens para o Facebook. Assim, uma mensagem enviada atrav�s do formul�rio do Twitter poderia, atrav�s de uma aplica��o espec�fica no Facebook, aparecer tanto no Twitter como no Facebook.
Entretanto, e aos poucos, comecei a achar finalmente interessantes os "twits" (ou melhor, "cacarejos", como eu resolvi chamar-lhe em portugu�s, o twitter para mim para mim assemelha-se a um enorme galinheiro) de alguns amigos meus na vida real e achei que seria interessante tamb�m poder come�ar a usar aquilo como forma de divulgar o meu blog, que j� vai para cinco anos e pouco "movimento", tanto de leitores como de novidades da minha parte tem tido.
Durante a semana que entretanto terminou, dei por mim, incrivelmente, � procura de aplica��es que enviassem "twits" a partir do Windows Mobile 5, que � o sistema operativo do meu PDA HTC P3600. Experimentei v�rias, mas a que me converteu por completo ao Twitter foi o espectacular PocketTwit, que, como eles gostam de dizer no perfil deles no Twitter, foi escrito para que "...n�o sejam apenas os donos de um iPhone que fiquem com toda a gra�a..." (Writing a pocketpc client so iphone users don't have all the fun.) Agora n�o quero mesmo outra coisa ! J� me converti completamente � "religi�o do passarinho". Agora, por tudo e por nada, sempre que ache importante, ou divertido, vou twitar (ou "cacarejar") sempre que puder !
Acordo todos os dias atrav�s do r�dio despertador que depois come�a a debitar as not�cias. � uma boa forma de despertar para a realidade dura da vida, de forma que o sono se v� de vez. E ent�o a not�cia constante que oi�o � sempre � de quantos novos casos de gripe A ocorreram ultimamente. J� l� v�o os tempos em que eram aos 5 a 10 por dia, agora todos os dias s�o na casa das centenas... e eu na expectativa de qual seria ou ser� o dia em que chegar� a minha vez ... ! E eu fiquei a pensar que esse dia tinha sido hoje!
Para al�m de outro epis�dio caricato do dia de hoje (homem que escolheu suicidar-se � hora em que sa�a do comboio), a partir das 3 da tarde comecei a sentir uma bem aguda dor de cabe�a perto da t�mpora esquerda. Custou-me continuar a trabalhar ! E fui beber um ch�zito de t�lia ! Qual qu�, mesmo assim a dor n�o passou... ! Saio do trabalho e vou para a esta��o de Sete Rios esperar o intercidades que me deve levar de volta ao Algarve para o fim-de-semana. Pouco tempo depois de l� chegar, come�a-me a pingar do nariz ! E eu a pensar que desta vez que tinha apanhado a maldita gripe ! E eu pensei que seria bom, porque j� que tava de caminho para o Algarve, ao menos iria t�-la no melhor dos s�tios, no Algarve ! Porque em Lisboa, a viver sozinho, seria muito complicar-me algu�m prestar-me apoio !
Como um mal nunca vem s�... o intercidades deu em atrasar por causa de um corte el�ctrico, ao que a "senhora" dos altifalantes da esta��o estava a dizer. Primeiro iam dizendo que o atraso era s� de 6 minutos... o tempo foi passando... dizia que era dali a cinco minutos... qual qu� !? S� veio quarenta minutos depois, e eu a (des)esperar ainda por cima com a dor de cabe�a e a pingar do nariz. Entro para dentro do comboio quase convencido que tinha apanhado gripe A !
E ent�o comecei a agir de forma a "preservar-me" e de que ningu�m a meu lado descobrisse que ali estava um passageiro infectado ! Tentei ser o mais discreto poss�vel. Nem mesmo quando telefonei para a minha m�e fiz refer�ncia a que estava a pingar do nariz. E assim passaram-se quatro horas de viagem... Cheguei ao Algarve ainda tinha dor de cabe�a e estava a pingar do nariz. Chego finalmente a casa em Cabanas, tiro a temperatura. Veredicto: 36,5 � C ! Qual gripe, qual carapu�a. L� fui tomar um Trifene 2000 que est� neste momento a fazer efeito - a maldita d�r l� me deixou em paz ! E eu aqui a escrever j� aliviado, mas por outro lado frustrado porque ainda n�o foi desta que eu apanhei a maldita gripe ! L� terei de esperar mais um pouco ! S� espero que ela n�o me bata � porta em Lisboa !
A ver vamos...
... a TVI sempre a empolar pol�micas. � um estilo pr�prio da esta��o, vem desde praticamente os tempos em que inauguraram o estilo "reality show" com o "Big Brother" em que naquela altura apareciam os participantes no ent�o famoso programa em pleno est�dio do notici�rio como se fossem comentadores. As not�cias do que se passava na "casa" do Big Brother, como as galinhas do Z� Maria, os desatinos do Marco, etc. mereciam honras de destaque no Jornal Nacional da TVI. Eles at� podiam ter raz�o. De facto a aten��o que as pessoas davam a este programa naquela altura (2000, salvo erro !?) era muito maior do que o debate mensal do estado da na��o (j� havia essa coisa naquela altura !?). Era uma novela em real, pelo menos era real o que se passava entre aquelas quatro paredes. E assim permitiu � TVI escalar at� ao topo das audi�ncias.
O estilo grosseio e emproado continuou nos jornais, apesar do Big Brother, com todas as suas variantes, desde a vers�o com os famosos at� ao Survivor, n�o aguentou o estatuto de novidade por muito mais tempo, e a� a TVI teve que manter a sua posi��o na "pole position" accionando outro estilo de medidas, atrav�s do ateamento de pol�micas nos seus telejornais que provocavam verdadeiros inc�ndios. Um que me lembro particularmente bem, foi a hist�ria do "Buzzy Bee", um adolescente que n�o fazia mais do que arranjar namoradas para depois lhes extorquir os acessos a contas de e-mail e cart�es de cr�dito. E ele fazia aquilo de forma t�o f�cil da mesma forma do que estalar os dedos da m�o (coisa que eu por casa nem sei fazer !? ).
Relembrando:
E assim continua at� hoje...
A qualquer um de v�s pode acontecer o que aconteceu hoje comigo ! Esperemos que nunca aconte�a, mas � verdade, e hoje aconteceu mesmo: uma caixa multibanco recusou-se-me a dar 20 "a�reos". E eu a recear que este dia nunca acontecesse ! Mas aconteceu ! E agora o que vou fazer !? Felizmente tenho uma conta onde guardo as minhas poupan�as e estou a servir-me dela neste momento ! O meu patr�o pode ficar descansado que tenho condi��es para continuar a trabalhar at� chegar ao dia de S�o Receber deste m�s !
Nome:
Samuel Viana De:
Cabanas de Tavira, Algarve, Portugal Sobre mim:
Tenho o curso de Inform�tica da Universidade do Algarve.
Trabalho como programdor (em JAVA, principalmente) em Lisboa.
H� uns anos lembro-me de haver um programa da RTP que era feito nas instala��es da 5 de Outubro, mas propriamente no r�s-de-ch�o, sendo que o fundo do programa consistia na imagem da pr�pria Avenida 5 de Outubro, com as pessoas a passarem na rua. O programa acabou por entrar no conhecimento n�o tanta pelos temas debatidos, mas pelo facto de as pessoas ao pararem para se assomarem ao interior e com as "ganas" de que o programa estava a ser emitido de directo, qualquer um tinha a possibilidade de ter os seus "15 segundos de fama" aparecendo na imagem o longe por tr�s do Pedro Rolo Duarte e dos seus convidados e alguns via-se mesmo a ligarem para os amigos a dizerem "Eh pah, vejam, estou na televis�o!" (na altura j� havia telem�veis, mas era um fen�meno recente a sua massifica��o). O programa chamava-se "Canal Aberto" (encontrei 
