Segunda-feira, Maio 30, 2005

H� que trabalhar, trabalhar, trabalhar...

N�o h� nada que as pare, dia e noite, durante toda a primavera e ver�o, elas l� est�o, numa az�fama sem fim, de modo que a labuta nunca termina ! Porque, se n�o for assim, n�o h� outra alternativa a n�o ser a morte! Sobreviver �, antes de mais, o �nico objectivo, custe o que custe. E aqui, todas se ajudam, quer sejam soldados, ou oper�rias. Mesmo a rainha, que deve estar l� em baixo a empanturrar-se com as provis�es que as suas s�bditas lhe v�o trazendo, est�-se a preparar-se para o pr�ximo ano, desenvolvendo os ovos que devem dar origem a toda a for�a oper�ria de um novo formigueiro. Esta foto foi tirada nas salinas que se encontram pr�ximo do antigo Arraial Ferreira Neto, hoje Hotel Albacora, perten�a do grupo Vila Gal�. Esta esp�cie de Formiga n�o � a vulgar que n�s encontramos nas nossas casas, que � a Linepithema humile, mais conhecida por formiga argentina, refer�ncia ao seu local de origem. A esp�cie da qual tirei esta foto, gra�as ao modo de macrofotografia espectacular que a minha c�mara digital tem, desconhe�o-a, mas � a esp�cie de formiga mais vulgar que se encontra no nosso clima, e que foi "corrida" para fora dos seus locais de implanta��o originais pela mal�fica formiga argentina, que � uma invasora com cerca de 100 anos de presen�a na Europa. Esta esp�cie possui soldados, que s�o formigas da mesma esp�cie especializadas para a defesa da col�nia, coisa que as formigas argentinas, aparentemente, n�o t�m! E as soldados tamb�m ajudam na recolha de alimento, como se bem pode comprovar pela foto! A respeito deste assunto deixo aqui um PDF sobre um artigo interessante que apareceu no jornal P�blico em 2002. Pensar que fomos n�s que invent�mos a vida em sociedade e partilha de tarefas com vista a objectivos comuns � mentira, elas j� faziam isto h� uns bons milh�es de anos!

S�bado, Maio 28, 2005

No Top ten...

Estou contente, e n�o � demais raz�o para estar, j� que uma pesquisa no Google por Cabanas de Tavira devolve a minha Sampage em sexto lugar !!! No meio de tantos an�ncios de f�rias de casas e quartos para alugar, l� est� ela, a minha p�gina! J� h� muito tempo que vinha esperando por este momento! Depois de ter retirado a minha p�gina da Clix por me terem cortado o acesso a quem n�o usasse da rede da Novis para actualizar as p�ginas (uma vez que vai fazer dois anos em Agosto que mudei para o SAPO por causa de ter aparecido ADSL em Cabanas) e a ter colocado no servidor de p�ginas pessoais do SAPO que a Sampage desapareceu dos registos do Google. Apesar de ter tentado das mais diversas formas, submetendo o novo endere�o para direct�rios como o DMOZ, o Aeiou, o NetIndex ou mesmo o SAPO, tal n�o deu frutos, uma vez que a Sampage continuava sem aparecer no maior motor de busca do mundo. Por causa disso, tive que remover a pesquisa na p�gina usando o Google e passar a usar o Yahoo!, uma vez que este tinha agora feito um recenseamento da minha p�gina. Tenho planos s�rios para a Sampage, provavelmente irei mudar-lhe o nome para algo que se associe menos com o meu nome, e tirar-lhe os frames, o que vai decerto me dar problemas, pois o webdesign nunca esteve nos meus des�gnios, a programa��o � que � o meu forte, sen�o a p�gina das fotos de Cabanas de Tavira nunca teria uma �nica linha de c�digo HTML repetido, � tudo feito por Javascript! S� espero que a pr�xima Google Dance n�o me varra a p�gina dos primeiros lugares!

Cr�nica de uma norte anunciada

Free Image Hosting at www.ImageShack.us Em rela��o ao artigo anterior, referente � velha Amoreira, referi o pequeno pinhal composto por pinheiros mansos bastante envelhecidos que se encontram a leste. Estes pinheiros devem ter cerca de 100 anos, no m�nimo, e devem ter sido plantados certamente para fazer face aos ventos que arrastavam continuamente as areias das praias em direc��o ao interior, destru�ndo n�o s� com o areia, mas tamb�m com o sal patente nas areias, as culturas dos terrenos situados para norte. Desde que h� 20 anos que conhe�o estes pinheiros, e cada vez mais que o tempo vai passando, vai-se assistindo ao degradar lento e constante destes pinheiros. Os que l� est�o j� s�o menos de metade do pinhal original, porque s�o muitos os cotos das �rvores que foram cortadas por terem ca�do. As areias s�o um solo terr�vel, pois n�o providenciam sustenta��o para estas �rvores quando elas atingem um grande porte. Os pinheiros que ainda l� subsistem, vamos ver quanto tempo ainda aguentar�o...

Sexta-feira, Maio 27, 2005

A velha amoreira

Free Image Hosting at www.ImageShack.usEntre as fotos que ontem andei a tirar, uma para mim tem um signifcado especial: foi a que tirei � velha amoreira que se encontra em frente ao forte de S�o Jo�o da Barra, lembro-me bem desta amoreira porque era nela que eu costumava ir colher folhas de amoreira para culturas de bicho da seda, e de vez em quando l� ia deliciar-me com algumas das suas amoras, apesar de a s�rio eu n�o ser um grande apreciador de amoras. Desconfio que esta amoreira, se fosse capaz de falar, teria uma grande e longa hist�ria para contar, porque de entre as amendoeiras, as alfarrobeiras, as oliveiras e as figueiras que dominam esta zona, esta �rvore � especial por eu n�o conhecer mais nenhuma da sua esp�cie nas proximidades. Ter� esta �rvore sido plantada pelos construtores do forte no s�culo XVII ? Se n�o foi, t�-lo-� sido ent�o pelas pessoas que plantaram os pinheiros mansos a oriente da fortaleza, pinheiros, esses ali�s, j� est�o t�o velhos, altos e pesados, e as areias onde se encontram j� n�o os conseguem sustentar, e v�o caindo aos poucos. J� foi muito grande e maior, o velho pinhal que se encontra a leste do Forte, mas por mais quanto tempo ir� durar ? Devido � sua proximidade da fortaleza, estes terrenos devem-se encontrar decerto sob algum regime de protec��o especial no parque, est�o a salvos do bet�o, mas estar�o a salvos do tempo ? Voltando � velha amoreira, ela tamb�m parece estar vergada pelo tempo, mas parece que vai conseguir suportar muito mais os tempos do que os seus vizinhos pinheiros.

Quinta-feira, Maio 26, 2005

Novas fotos de Cabanas

Como n�o gosto de perder tempo em servi�o, aproveitei esta manh� para fazer um safari fotogr�fico por toda a freguesia de Cabanas, e assim, ap�s quase cinco anos, alterei por completo a sec��o de fotos da minha p�gina sobre Cabanas com fotos tiradas da minha m�quina digital. Muitas das fotos anteriores eram digitaliza��es de fotos de postais, de modo que estava a infringir direitos de autor deliberadamente, mas em cinco anos das fotos estarem "no ar", decidi tir�-las para p�r algo realmente "meu", ali�s, declarei expressamenta numa nota que n�o me importo com o que queiram fazer �s fotos, estando a libert�-las directamente para o dom�nio p�blico, se bem que com a forma com que a apresenta��o est� feita e a compress�o com que est�o as fotos, duvido que algu�m a n�o ser que seja minimamente entendido nas artes digitais as consiga sacar de l�. Enfim, aqui est�o as 23 obras de arte que eu tirei no espa�o de duas horas. Entretanto, descobri duas p�ginas angl�fonas sobre Cabanas durante uma pesquisa no Yahoo: http://www.vanderleeuw.com/algarve/cabanas.htm e http://www.hisnet.u-net.com/Cabanas/tavira/ . Em rela��o � primeira, gostava de saber quem lhes deu autoriza��o para tirar a foto �quela casa que "aparece" a barrar a vista para a praia, o dono h�-de certeza ficar zangado quando souber que puseram as traseiras horr�veis da sua casa dispon�veis para todo o mundo ver. Enfim, j� n�o h� respeito por nada LOLOLOLOLOL P.S.: Ao mesmo tempo, tirei uma foto � placa central da Rotunda Benamur, para ilustar o post que fiz j� h� uns tempos a respeito da decora��o que entenderam dar � rotunda.

Quarta-feira, Maio 25, 2005

Vai come�ar a festa !!!!!!

Hoje, finalmente, consegui trazer a m�quina fotogr�fica digital HP Photosmart R507 para casa, ap�s o desiderato de h� duas semanas, em que ap�s ter adquirido uma m�quina do mesmo modelo e t�-la posto a carregar, falhou quando a pus a funcionar pela primeira vez ap�s o carregamento inicial da bateria e n�o voltou a dar mais sinal de vidas. Felizmente estas chatices est�o sempre cobertas pela garantia mas os esfor�os finais continuam a ser pagos pelo consumidor final, uma vez que, apesar de n�o pagar os custos de defeito de fabrico inerentes � marca, tem de continuar mesmo assim a perder tempo para duas desloca��es extras � loja que n�o estavam inicialmente � espera, para al�m da frusta��o que se tem depois do epis�dio referido acima. Enfim, mas chega de chatices, hoje quando pus a bateria na c�mara a carregar novamente, fiquei de p� atr�s n�o fosse diabo tec�-las mais uma vez... j� seria azar a mais, apesar de neste caso ainda ter direito � garantia na mesma, quando liguei a c�mara pela primeira vez fiquei com a impress�o que se tinha desligado de novo repentinamente tal como o ocorrido anteriormente, mas felizmente a m�quina l� come�ou a funcionar devidamente, de forma que fui logo a correr a tirar fotografias a tudo quanto me aparecesse pela frente, das quais a mais interessante � esta que eu aqui publico, espero que ningu�m de voc�s tenho repugn�ncia a estes r�pteis chamados osgas, que, em minha opini�o, s� s�o ben�ficos, uma vez que se alimentam de melgas e outros insectos irritantes que come�ar a pulular por a� nesta �poca do ano de calores crescentes... Existe uma grande folclore a circular por a� a respeito destes r�pteis, em que dizem que aquelas patinhas munidas de ventosas que lhes permitem caminhar agarradas � paredes se caem em cima da pele duma pessoa, finca-se de tal forma que lhe acabam por arrancar a pele... enfim acho que � mais a f�rtil imagina��o popular derivada da herpetofobia. Lembro-me daqui h� uns anos ter saldo a vida a uma osga de algu�m que estava querendo matar com um insecticida s� por causa das tretas que se contam por a�... Bem, voltando ao que interessa, acho que a partir de amanh�, vou andar por a� pela aldeia de Cabanas � procura de tirar fotos para mudar a cara � sec��o de fotos da minha p�gina pessoal sobre Cabanas, que n�o muda desde que a criei h� cinco anos, vamos ver o que consigo obter ehehehhe

Quinta-feira, Maio 05, 2005

Reflex�es sobre supermercados (I)

De vez em quando, durante os dias em que vou aos supermercados, costumo, ap�s j� ter conseguido aquilo que precisava, costumo sair para al�m das caixas registadores, e, particularmente, nas grandes superf�cies, que detesto principalmente, por v�rias ordens de raz�es, e, uma vez l� fora, paro para pensar um pouco sobre as figuras que os humanos fazem quando est�o dentro de um supermercado. V�m-me a mente os tempos da pr�-hist�ria, particularmente do Paleol�tico, em que os h�bitos de subsist�ncia da nossa esp�cie se resumiam ao de ca�ador-recolector, na verdade, eram os homens os ca�adores e as mulheres as recolectoras (para al�m da tarefa de amas), apesar de as coisas poderem variar no entanto para fora deste esquema simplista. Mas a que prop�sito tem esta hist�ria dos ca�adores-recolectores a ver com os supermercados ? Muito bem ! Hoje em dia, enquanto membros dum mundo hiper-desenvolvido, podemos dizer que a nossa tarefa passou a ser apenas de recolectores, de modo que o esfor�o dispendido na procura de alimento passou a ser m�nimo ou quase nulo, ao contr�rio das outras esp�cies que existem no nosso planeta. Talvez isto explique a ocorr�ncia da obesidade. N�o � por acaso que se considera a obesidade uma doen�a dos pa�ses hiper-desenvolvidos, onde o n�mero de indiv�duos que se entregam ao sedentarismo � enorme. Quer dizer que nos esquecemos da nossa fun��o de ca�adores, e hoje em dia a energia que devia ser gasta nesse sentido fica retida nos nossos corpos, sob a forma de massa que nos torna obesos. Mas que raio de import�ncia tem essa hist�ria dos ca�adores a ver com a nossa vida de hoje ? Pode ser que n�o, mas no genoma, a esp�cie humana, n�o conhe�ou grandes altera��es desde que come�ou a revolu��o agr�cola no Neol�tico, de modo que, nos nossos genes, ainda se encontram gravados os instintos de ca�ador. Pode ser que n�o, mas esses instintos ainda persistem em n�s, mas s�o usados ou canalizados noutro sentido como por exemplo, e passo a dar exemplos: em todos aqueles objectivos que prosseguimos com tanta �nsia e motiva��o acima de todos os outros, pode ser que os nossos genes de ca�adores reminiscentes de eras passadas sejam a for�a b�sica que nos impele a nunca nos desligarmos de perseguir aqueles objectivos pelos quais n�s tanto ansiamos. Acho que se actividade de estar num supermercado n�o se resumisse � de recolector eu frequentava o supermercado durante mais vezes ! � que a satisfa��o oriunda do instinto de ca�ador � de uma ordem de grandeza deveras superior � de recolector : n�o admira, porque a actividade de ca�ador permitia no passado a subsist�ncia durante per�odos mais agrestes e a de recolector estava associada a per�odos de abund�ncia, que � um dos adjectivos que saltam logo � vista quando estamos entre supermercados!!!

Quarta-feira, Maio 04, 2005

Suuuuupeerrrr.... tux!!!!

Para os que dizem que n�o vale a pena experimentar o Linux, por causa de n�o se poder correr jogos, eis que descobri o SuperTux , que basicamente n�o � mais que um SuperMario substitu�do pelo Tux, a mascote do Linux, e decorrido, na Ant�rctida pois claro! Por aquilo que j� tive oportundade de ver, acho que n�o custa experiment�-lo, para mais porque tamb�m existe a vers�o para Windows...