Sexta-feira, Setembro 29, 2006

Ensaiando a ecovia

Lago Artificial de Aldeia Nova Cacela Velha

Todas as fotos dispon�veis aqui: http://www.flickr.com/photos/digfish/tags/ecoviadoalgarve/

Na passada ter�a-feira decidi-me a experimentar o trajecto da futuro ecovia entre Vila Real de Santo Ant�nio e Cabanas de Tavira. Como tenho estado desempregado, arranjar alguma coisa que fazer era importante, e, como eu adoro fazer passeios � descoberta, juntando a isso esse passeio ser feito de bicicleta, era os condimentos bem necess�rios para uma manh� bem passado. Gra�as � possibilidade aberta h� pouco tempo pela CP de transportar bicicletas em todos os seus comboios regionais, obedecendo no entanto a determinadas condi��es, fui at� Vila Real de comboio. Como n�o sabia em que condi��es a bicicleta devia ir no comboio, levei-a comigo e deixei-me a ficara agarrar nela com a roda da frente para cima, de forma a minimizar quanto poss�vel a circula��o dos outros passageiros. O revisor depois ao passar � que me avisou que o lugar da bicicleta era no dep�sito de carga, situado algures numa das carruagens (todos os comboios regionais no algarve s�o automotoras com tr�s carruagens). Para a pr�xima ver hei-de me lembrar de a levar para l�. De resto paguei s� 1,25 ? do bilhete de passageiro, nada mais. Fiz quest�o em iniciar o percurso mesmo onde fica assinalado de acordo com o mapa que est� patente no site do Algarve Digital. Pena que no s�tio onde se inicia (junto do ponto onde est� a passagem de n�vel onde a antiga linha de comboio que vai ter � esta��o do Guadiana - agora encerrada - cruza a marginal do Guadiana) n�o esteja nenhum objecto assinalando o in�cio da ecovia (como o que est� na outra ponta ocidental, no cabo de S�o Vicente, ver foto). A� fui ent�o pela marginal de Vila Real, abaixo acompanhando o percurso do rio, entusiasmado e a alta velocidade. Mais � frente, cortei para o acesso a Monte Gordo, de acordo com o mapa tra�ado no Algarve Digital, que tinha impresso em duas folhas de papel. Em Monte Gordo fiz uma paragem para reabastecimento, e s� depois entrei em percurso realmente desconhecido para mim, quando segui um caminho de terra batida que se metia pela mata dentro, digamos o in�cio do verdadeiro percurso verdadeiramente ecol�gico da cena. Ent�o deparei com um lago, o lago artificial constru�do nas traseiras da Aldeia Nova. L� deparei com v�rias aves selvagem, como patos e galeir�es. Um s�tio bastante agrad�vel n�o haja d�vida. A partir da�, comecei a andar um pouco perdido sob qual seria o verdadeiro trajecto da ecovia. Porque o mapa n�o era muito claro (a escala era grande, da ordem dos 1:8000), a partir da� acho que n�o consegui seguir � risca do trajecto da Ecovia. Passei a praia da Retur, e se bem que o percurso previsto da Ecovia segue o caminho da Retur em direc��o � EN 125, um erro incompreens�vel, em minha opini�o, para uma via que se quer ecol�gica e exclusivamente para o tr�nsito de cicloturistas. Da� vai que fui seguindo os caminhos paralelos � costa e continuo por dentro do pinhal. Alcancei um charco, uma zona muito apraz�vel, mas depois dei com uma veda��o com cerca de 1 metro e meio de altura. Esta veda��o delimitava a �rea de urbaniza��o da Praia Verde, com imensas vivendas com piscina. Como parecia n�o haver fim para a veda��o, armei-me em esperto e ajoguei, literalmente, a bicicleta por cima da veda��o, pensando que ela ficaria ilesa. Nada disso, quando a pus de p�, estranhei o facto de n�o consegui faz�-la a avan�ar, isto porque as pastilhas dos trav�es da roda da frente tinham entortado e ficado a ro�ar na superf�cie da roda. Para al�m disso, um dos parafusos que segurava o suporte do cantil ao quadro saltou. Por momentos cheguei a desesperar pensando que teria de ir a p� os cerca de 20 km que me faltavam at� Cabanas. Mas l� desmontei os trav�es da frente e segui o meu caminho. Claro que n�o tive outro rem�dio sen�o ir para a 125, e a� fui, mais uma vez, tentando acompanhar sempre que poss�vel o trajecto da Ecovia, mas n�o consegui dar com a liga��o de Altura a Manta Rota passando perto da praia da Lota sem ter que passar pela 125 novamente. S� quando entrei na Manta Rota, � que n�o tive mais que voltar � EN 125. Passando Manta Rota, cheguei a Cacela Velha, e entrei em terrenos conhecidos, parei um bocado em Cacela Velha para recuperar algumas energias e depois fui para Cabanas. Escusado ser� dizer que quando cheguei a casa, n�o foi como uma das voltas que costumo fazer em volta da aldeia, n�o me lembro do regresso em casa me ter sabido t�o bem. Ao todo foram ent�o 28,6 km de viagem, sem contar com o quil�metro mais que fiz para chegar � esta��o da CP, o que faz perto de 30 km. Conto repetir o percurso numa pr�xima oportunidade, mas para a hist�ria fica uma bicicleta que tenho ali ao canto que ainda preciso de ir arranjar...

Segunda-feira, Setembro 25, 2006

Lisboa once again !...

Pois �, c� estou, uma semana depois, mais uma vez em Lisboa, � espera de ser atendido para uma entrevista. Cheguei c� gra�as aos excelent�ssimos expressos da EVA/Mundial Turismo, que me pegaram em Tavira �s 07h30 da matina e me deixaram aqui na grande capital perto do Zoo eram 11 horas e trinta minutos aproximadamente. Eu adoro at� voltar � capital de vez em quando nem que seja para estar c� por algum motivo forte. O que custa � ter de pagar perto de 30,70 ? para cada viagem de ida e volta s� para c� estar por causa de uma entrevista. A semana passado tinham sido duas, agora s� tenho marcada para as 14h30, mas sempre � melhor do que ter nada. Como estava dizendo, cheguei hoje por volta das 11h30, almocei por cerca de 6,30 ? ali ao princ�pio da Avenida Columbano do lado direito para quem vai em direc��o � pra�a de Espanha. Um pequeno bar com servi�o de restaurante no primeiro andar foi o que me valeu. Despachei-me em cerca de meia-hora, quarenta e cinco minutos e vai da�, foi em demanda da Rua Soeiro Pereira Gomes. Ora esta rua com o nome de um dos mais expoentes do Neorealismo portugu�s n�o constava no meu mapa mental de Lisboa. Tive que perguntar a um excelent�ssimo empregado l� do bar que me indicasse a direc��o da Rua. Ele disse-me siga em direc��o da Avenida dos Estados Unidos da Am�rica (ele devia devia tar a falar da Avenida das For�as Armadas). E l� fui, pela dita avenida acima. Passei primeiro por um terredo murado pintado de cor-de-rosa que era a Embaixada do Brasil. Mais acima vejo um edif�cio com um grande dispositivo de seguran�a montado, eu pensei c� para mim "Isto deve ser algo do ex�rcito ou � algum minist�rio". Nenhum dos dois, era a Embaixada dos States. Compreende-se, de facto, que nestes tempos dif�cies em que o terrorismo internacional pode aparecer ao virar da esquina, que os nossos amiga�os (quando lhes conv�m) "amaricanos" tenham que estar armados at� aos dentes para protegerem da melhor maneira as suas representa��es diplom�ticas. Sem estar ainda muito seguro de para onde me dirigia, subo umas escadas para prosseguir o passeio e, num cruzamento entre duas avenidas (desconfio que a outra � a Avenida dos Combatentes) diviso l� em cima para este um edif�cio ostentando uma bandeira vermelha com uma foice e martelo debruada a amarelo at� que lembro "aquela � a sede do PCP". Bingo! Lembrei-me logo num rel�mpago que a dita sede dos comunas ficava (e fica) na Soeiro Pereira Gomes. J� sabia aonde me havia de dirigir. N�o sabia era que avenida tomar, obtei pela dos Combatentes virando � direita, l� mais � frente deparei-me com o edif�cio de exteriores espalhados que correspondia � Bolsa de Valores (que agora mudou de s�tio), que j� conhecia. Tive que entrar pelo meio de um terreno de uma obra em constru��o para chegar � dita rua e consegui descobrir a morada do local da entrevista sem ter sido necess�rio consultar nenhum mapa digital ou de papel, servindo-me apenas de alguns pontos de refer�ncia j� conhecidos ou outros que por acaso me recordei. S� n�o passei � pela sede do PCP, sen�o teria ido l� dentro dar um cumprimento ao camarada Cassete Jer�nimo ehehehe!!! Wish me luck for the interview right now! S�o 14h15...

Domingo, Setembro 24, 2006

Bin Laden vivo ou morto ? Qual a diferen�a ?

O mundo est� na expectativa de saber se Usama Ben (ou Bin) Laden afinal morreu ou n�o. Se bem que para pessoas mais ing�nuas isto poderia significar o fim do estigma do terrorismo institucionalizado a n�vel mundial, desengane-se: a Al-Qaeda est� a� para ficar, com ou sem o seu l�der natural. O que � certo � que com Usama morto ou vivo, penso que n�o faz diferen�a, h� muito que se pensa que a Al-Qaeda j� se fragmentou de tal forma em min�sculas e numerosas c�lulas por todo o mundo ao ponto que j� n�o h� forma de manter uma relativa coordena��o. Que canais de comunica��o essas c�lulas precisariam para se manter em contacto e partilhar informa��o ? Bem isso fica para outro dia, mas voltando ao assunto que interessa, penso que se Bin Laden estiver realmente morto, isso vai servir ainda melhor a imagem de Al-Qaeda, uma vez que o seu carism�tico fundador tornou-se finalmente um m�rtir, o que � luz de certa interpreta��o da religi�o mu�ulmana, lhe d� as maiores virtudes de recompensa na vida celestial que os seguidores acham que neste momento ele estar� a gozar. O que � certo � que, aqui na Terra, a imagem de Usama j� � um icone, os seus olhos, o seu disfar�ado sorriso com a sua barba de anos por fazer s�o uma imagem de marca que vende a sua ideologia em qualquer lado e aterroriza-nos a todos n�s, ocidentais, em que a imagem do 11 de Setembro ainda est� muito presente no nosso inconsciente colectivo. � por isso que, para mim, morto ou vivo, o l�der da Al-Qaeda j� atingiu um patamar em que a sua influ�ncia continuar� a fazer-se sentir, estando neste momento ele ainda respirar ou n�o nalguma caverna perdida algures entre o Afeganist�o e o Paquist�o. � como Che Guevara, depois de morto, a sua imagem tornou-se ainda mais popular do que nunca. Eu imagino os futuros homens bomba a envergarem todos uma t-shirt ou tatuagem com Ben Laden estampada no corpo ou um poster pendurado no quarto, tal como a gera��o do Abril em Portugal costumava ter com o Che Guevara.

S�bado, Setembro 23, 2006

Quem ganhou ?

Com a constru��o da Ponte Internacional do Guadiana ? Sinto-me tentado a dizer que foram os espanh�is. Ayamonte desenvolveu-se como nunca ap�s a constru��o da dita ponte, e, passados cerca de 15 anos desde a sua abertura, a antiga vila fronteiri�a espanhola possui umas dimens�es invej�veis. Muitas das constru��es situadas na sua periferia devem ser mais recentes que a ponte e, hoje em dia, muita da economia aiamontina est� dependente do dinheiro que os turistas ou viandantes, portugueses ou n�o, deixam naquela localidade espanhola. O com�rcio aos turistas � sem d�vida o grande neg�cio dos aiamontinos! N�o admira que se possa falar portugu�s � vontade com os aiamontinos e eles at� agradecem com o nosso obrigado. Duvido que n�o haja ningu�m que v� ao Algarve que n�o passe umas horas em Ayamonte, nem que seja para atestar o autom�vel. "Nuestros hermanos" agradecem !!!

Ter�a-feira, Setembro 19, 2006

Um regresso por algumas horas...

Estou a escrever este texto a partir do terminal da Rede Expressos de Lisboa, situado em Sete Rios, j� que me desloquei hoje � capital para entrevistas de emprego. Foi bom regressar a Lisboa ap�s duas semanas de interregno no Algarve. Voltei duas semanas depois e estava tudo mudado no que toca aos autocarros da Carris, em que houve uma restrutura��o brutal das carreiras, em que algumas carreiras foram eliminadas e outras novas foram criadas, os autocarros das carreiras s�rie 700. A reestrutura��o iniciou-se a semana passada e, ap�s uma semana, ainda existem utentes com as candeias �s avessas sem saberem que carreira h�o-de apanhar para poderem chegar aos seus destinos. Eu tinha em meu poder 14 dos antigos m�dulos, que d�o para 28 viagens dentro da mesma zona. Acontece que a Carris vai eliminar todos os bilhetes no suporte habitual de cartolina e vai 'obrigar' toda a gente a usar um bilhete electr�nico, que cont�m um n�mero de viagens gravado no chip do cart�o. E os bilhetes t�m que ser trocados at� ao fim do m�s de Outubro! Tentei ir trocar os bilhetes no posto de venda da Carris at� Sete Rios, mas chap�u! Nos postos de venda s� trocam at� no m�ximo quatro BUC de forma que tinha de ir � esta��o de Santo Amaro para poder troc�-los pelo bilhete electr�nico. Ora Santo Amaro fica na marginal de Lisboa, literalmente do outro lado da cidade para quem est� em Sete Rios! Da� vai que teria de estar a gastar um bilhete para ir a Santo Amaro trocar os bilhetes! Coisas destas s� mesmo neste pa�s. Agora s�o 16h45 e faltam ainda perto de duas horas para chegar o expresso da EVA que me h�-de levar de volta ao Algarve, vou vor como posso ocupar o tempo da melhor maneira!

Segunda-feira, Setembro 18, 2006

A Ponte do Almargem e a Ecovia

A ponte do comboio na Ribeira do Almargem � um dos pontos que vai ser atravessado pela famosa ecovia litoral do Algarve, como, � que eu gostava de saber. V�o alargar o v�o da ponte ? V�o construir outra ponte ao lado ? A ponte do Almargem � uma estrutura centen�rio e data do prolongamento da ferrovia desde Faro at� Vila Real de Santo Ant�nio, conclu�da por volta da 1� d�cada do s�culo transacto. Tem sido alvo de v�rias reinterven��es no sentido de refor�ar a sua sustenta��o. A foto que se apresenta acima foi tirada hoje de manh�, tive uma sorte do cara�as em apanhar o comboio, foi como que ca�do dos c�us, n�o estava mesmo � espera, ainda melhor foi, porque a foto ficou perfeita com a ponte e o comboio por cima, n�o acham ;) ?

O comboio do barril

Quem conhece a zona de Tavira, de certeza que j� deve ter ouvido falar da Praia do Barril, que recebeu o nome da antiga arma��o do atum do mesmo nome, uma das poucas a sobreviver de p� na costa algarvia, para al�m do Arraial Ferreira Neto, convertido no Hotel Albacora. Ora, acontece que a viagem desde Pedras D'El Rei (o aldeamento tur�stico da zona) at� � praia que fica na ilha � feita atrav�s de um pequeno comboio, suportado pela empresa que gere aquele empreendimento aquele empreendimento tur�sitico. Pr�xima fica a aldeia/vila de Santa Luzia, considerada o centro de captura da pesca do polvo, e onde � ainda vulgar encontrar o famoso alcatruz, utens�lio indispens�vel na captura daquele molusco. Os seus habitantes, quando algu�m se refere a eles depreciativamente, costuma-os tratar por lepeiros, em refer�ncia ao facto de uma parte dos seus habitantes serem descendentes de uma vaga de emigrantes provenientes de Lepe, uma localidade espanhola na Andaluzia, a cerca de 30 km de Ayamonte para dentro de territ�rio espanhol. Ora, neste �ltimo m�s de Agosto tive hip�tese de (re)visitar a praia, e voltar a fazer a agrad�vel viagem em que se atravessa uma extensa �rea de sapal (� tamb�m poss�vel efectuar o referido percurso a p�). Toda a viagem demora quase seis minutos, como se pode constatar com o v�deo que fiz com o aux�lio da minha m�quina fotogr�fica digital.

Mais um site de mapas...

Ap�s mais umas navega��es nos mares atribulados da Web, lembrei-me da institui��o respons�vel por cartografar todo o territ�rio, o IGeoE, acr�nimo de Instituto Geogr�fico do Ex�rcito, tamb�m devia ter algo como mapas interactivos no seu site. H� uns bons anos (em 1999, pra�) o IGeoE esteve por detr�s de um site que era respons�vel por tudo que era informa��o geogr�fico, o GeoCid, entretanto ainda existente. De facto deparei-me com o SIG, que acaba por ser, neste momento, o site de mapas interactivo mas interessante dispon�vel, a resolu��o a n�vel de mapas e fotos a�reas � bem melhor que o site Algarve Digital. Desconfio bem que tenha sido o IGeoE a fonte original da informa��o patente nos outros sites de mapas interactivos, mas isto � s� uma suspei��o pessoal. Este �, a n�vel nacional, sem d�vida o site onde se pode aceder a maior n�vel de informa��o geogr�fica, tudo gra�as � possibilidade de uso de diferentes layers, � la Google Earth, onde se pode alternar entre os mapas b�sicos e imagens de foto a�rea ou sat�lite do terreno. Nas escalas mais pequenas, � poss�vel aceder � informa��o patente nas c�lebres cartas militares que tornaram famoso o IGeoE. De chamar a aten��o para os mais desprevenidos, que o site n�o funciona no Firefox. E � pena que tamb�m n�o seja poss�vel fazer um link directo para o mapa da zona que queremos visualizar, para mais que as op��es de menu de contexto est�o desactivadas. Mas n�o deixa de ser, sem d�vida o mais interessante de todos os sites mapas on-line desde, � claro, que os gajos do Google Earth n�o melhorem a qualidade das imagens e dos mapas da sua aplica��o.

S�bado, Setembro 16, 2006

Fechada para n�o gastar dinheiro

� o que se pode dizer do trajecto de cerca de 700 metros situado entre o lugar da Canada e a estrada nacional 125. Eu costumo utilizar este curto trajecto de bicicleta para evitar a ladeira da Cal�adinha, uma ladeira chata de fazer a subir para mim, que sou um p�ssimo trepador. Acontece que h� cerca de 10 anos que a passagem de n�vel sem guarda foi encerrada por causa da CP n�o querer gastar dinheiro em manter a sinaliza��o da linha, uma vez que considerava que os habitantes do lugar da Canada (cerca de uma dezena, se chegar a tanto...) podiam fazer muito bem o seu trajecto para a 125 usando o acesso em direc��o � estrada de Concei��o-Cabanas e, vai da�, acharam que tinham motivos mais que suficientes para encerrarem a dita passagem de n�vel com dois enormes blocos de ferro de cada lado da linha. Acontecia que ao que parece a C�mara Municipal tinha um projecto antigo para alcatroar este curto tro�o e passou-lhe o asfalto por cima mesmo depois da passagem de n�vel estar encerrada (um desperd�cio de dinheiro, � verdade, mas existem algumas propriedades que ainda se servem deste acesso). Fico � a pensar se esta passagem n�o poderia ter servido de alternativa para o acesso a Cabanas quando a estrada habitual se encontra extremamente movimentada, principalemente. O pessoal podia entrar por esta curto tro�o logo depois de dar a curva acabando de passar por cima da ponte da Ribeira do Almargem e depois enfiava para a direita (ainda houve tempos em que estava l� uma placa a dizer "Canada", a partir da EN 125) e depois podia chegar � avenida marginal atrav�s da actual 'Rua da Canada', aquele caminho de terra batida que segue paralelo � Ribeira da Concei��o. Eu, por mim, com passagem de n�vel encerrada ou n�o, sempre que vou para Tavira de bicicelta e n�o tenho paci�ncia para usar a Cal�adinha, l� tenho que fazer 'gincana' e levantar a bicicleta pelo quadro e passar a linha do caminho de ferro a patas para chegar e ao outro lado e prosseguir o meu caminho...

Sexta-feira, Setembro 15, 2006

Cabanas nas bocas do mundo

Depois de estar a dar relevo aos mapas interactivos do Algarve Digital, decidi investigar a situa��o de Cabanas noutros sites de Mapas Online, e neste caso investiguei tr�s: o Google Maps, o Via Michelin e o Mappy. H� uns tempos atr�s, lembro-me de ter usado a ferramenta de search do Google Earth. N�o sei se sabem, mas � poss�vel pesquisar directamente por ruas no Google Earth. As ruas e avenidas de Lisboa (mesmo a Rua da Betesga) aparecem directamente numa pesquisa directa. Mas e depois, ser� que esta pequena aldeia perdida no meio do Algarve mereceria a aten��o do Google Earth . Errrghh ... acham que sim, eu acho que n�o ! Percorri o mapa arrastando at� chegar ao nosso lugarzinho perdido neste recanto, fiz um placemark perto da zona da minha casa e outro numa zona qualquer de Lisboa e pedi-lhe para me dar um percurso entre estas duas localiza��es. E n�o � que o sacana me deu mesmo todas as direc��es, percursos a tomar e tudo o resto. Coisas do estilo: depois de percorrer 1,2 km na estrada n�o sei quantos, vire � direita para a estrada com a indica��o na placa de n�o sei quais. E o mais espantoso � que soube adivinhar (mas que diabo) o nome da rua onde moro !!! J� com os novos nomes das ruas e tudo! Assim, de acordo com o Google Earth, eu moro na Avenida da Rua Formosa (na realidade n�o, mas sim na Rua da Fortaleza, falhou por pouco). Fiquei admirado, mas a coisa n�o � t�o estranha porque na verdade grande parte dos nomes das ruas das localidaedes de Portugal j� constam de uma base de dados internacional, que serve de fonte para todos os sites de mapas interactivas on-line. Assim, decidi investigar os tr�s sites mapas descritos acima, com os resultados que forne�o de seguida.

Google Maps

O Google Maps � uma esp�cie de "Google Earth na web", a interface � semelhante � do programa, e tamb�m permite pesquisas. Al�m disso, possui plantas das zonas e � poss�vel sobrepor a informa��o das plantas �s dos mosaicos de fotos sat�lites, atrav�s do bot�o 'Hybrid'. A navega��o � tamb�m em quase tudo tal e qual o Google Earth, sendo que o scroll do rato permite ampliar ou reduzir o pormenor do mapa, de acordo com a direc��o (para cima, mais zoom e para baixo,menos). � poss�vel arrastar com o rato para se mover para localiza��es fora do mapa. Os nomes das ruas n�o est�o 100% concordantes com o que se passa na realidade, mas trata-se de erro humano (eu n�o tive oportunidade de comparar esta vers�o com as dos outros sites, para ver se assim se a fontes dos dados � comum, da� podendo redundar em erros iguais). Mas �, sem d�vida de entre todos os que experimentei, sem d�vido o mais intuitivo e fluido, principalmente para quem est� habituado ao Google Earth.

Mappy

O Mappy possui maior n�mero de informa��o dispon�vel (algumas ruas t�m at� os sentidos de circula��o do tr�nsito). A barra de ferramentas n�o � muito complicada de utilizar (permite passar para �cr� inteiro, que na realidade � preencher toda a �rea dispon�vel dentro do browser). � poss�vel tamb�m arrastar com o rato. Existe � muita coisa por implementar: n�o se atrevam a clicar nas op��es como 'Informa��es de tr�nsito' ou 'Caixas Multibanco' ou v�o ser brinadados com um bonito mapa de Fran�a ou a dar as caixas de multibanco francesas situadas na fronteira dos Piren�us (o que prova que a aplica��o at� estar a funcionar bem, dentro da informa��o que tem dispon�vel, pena que ainda n�o tenha de c� e de Espanha). Mas a ferramenta de tra�ar percursos � sem d�vida a melhor de todas que tive oportunidade experimentar. D� uma descri��o com os rumos a tomar, acompanhada devidamente dos sinais gr�ficos de acordo com cada pa�s que se encontram na estrada, e nos permitem situar directamente. Este ainda tem a vantagem de ter dispon�veis os n�meros das portas das ruas.

Via Michelin

A Michelin, para al�m da marca de pneus reputada que �, tamb�m desde h� anos que tem tradi��o na concep��o de mapas, e a isso n�o escapa os mapas interactivos que possui, com quase toda a Europa. Mas naquuilo que realmente interessa, a navega��o � em tudo id�ntica ao Mappy. A grande diferen�a � que permite seleccionar directamente um rect�ngulo com uma �rea que desejemos visualizar em pormenor. N�o tem aquelas mariquices do Mappy que n�o funcionam aindam, mas � eficiente naquilo que faz. O ponto comum entre todos estes sites � que todos permitem guardar mapas de zonas desejadas e recuper�-las mais tarde de uma forma directa. � gra�as a isso que vou deixar aqui os links directos para os mapas de Cabanas: Todos os sites permitem a mesma funcionalidade no que toca � navega��o e arrastar, assim como descrever os percursos de estradas a tomar entre dois pontos. Todos t�m os seus sins e n�os, mas pessoalmente e como sou aficionado do Google Earth, o meu voto pessoal vai para o Google Maps.

Quinta-feira, Setembro 14, 2006

Brincadeiras quilom�tricas.

Em rela��o ao post anterior, referi que tinha determinado atrav�s da ferramenta de medir dist�ncias do portal Algarve Digital que o per�metro da minha aldeia era de cerca de tr�s quil�metros sensivelmente, mas n�o fiquei convencido e decidi experimentar por mim mesmo se era exactamente isso que se passava. E como � que iria fazer isso ? Obviamente n�o iria estender uma fica m�trica imagin�ria de quil�metros nas ruas que circundam a aldeia. O que fiz usar um dispositivo que me ofereceram de anivers�rio e que permite, entre outras coisas, determinar a dist�ncia percorrida de bicicleta. E, se bem que n�o seja uma coisa extremamente precisa, permitiu confirmar que realmente a ferramenta do Algarve Digital realmente n�o est� longe da realidade, e o dispositivo da bicicleta confirmou isso mesmo - o per�metro da aldeia s�o aproximadamente tr�s quil�metros, mais coisa menos coisa. Ora, outro dia, foi fazer um passeio de Cabanas a Tavira de bicicleta. Eu detesto a EN 125 e, em determinados pontos, sempre que poss�vel, saio da 125 para tomar percursos alternativos e tamb�m para evitar alguns percursos mais inclinados (sou um p�ssimo trepador, diga-se de passagem). Ao todo, demorei cerca de 30 minutos a ir de bicicleta de Cabanas a Tavira e determinei atrav�s do dispositivo que o percurso cobriu cerca de 7 quil�metros, a ir desde a minha casa at� � biblioteca municipal de Tavira. Mais uma vez socorri-me dos mapas interactivos do Algarve Digital para determinar a dist�ncia, e as duas fontes (dispositivo conta-quil�metros da bicicleta e ferramenta de medi��o de dist�ncia nos mapas interactivas) confirmam-se mutuamente. Aqui fica o mapa do trajecto que segui (a vermelho) comparando com o percurso que sigo normalmente se me deslocar de carro e o trajecto da futuro ecovia na zona (que podia utilizar, especialmente na parte da ponte sobre a Rib� do Almargem, uma vez que me permitiria evitar a EN 125 por completo).

Sexta-feira, Setembro 08, 2006

Mapa Interactivo do Algarve

Fiz refer�ncia ao Mapa Interactivo do Algarve num post anterior . Este mapa est� num subdom�nio do portal Algarve Digital e � basicamente uma vers�o ao estilo "Google Earth" apenas para o Algarve. Por enquanto, n�o � batido pelo Google Earth pela simples raz�o que o Google Earth ainda n�o tem imagens de melhor defini��o para a maior parte da regi�o. � pena n�o estar n�o funcionar em Firefox t�o bem como no M$IE, mas paci�ncia, n�o se pode ter tudo. Por enquanto, v�-se que ainda est� b�sico, com as op��es mais simples. A ferramenta de tra�ar rectas para medir dist�ncias � interessante. A navega��o n�o � t�o fluida como no Google Earth, mas � preciso n�o esquecer que est� a trabalhar sobre um browser. A ferramenta de medir �reas tamb�m permite ser uma mais valia sob o Google Earth, gra�as a ela consegui estimar a �rea de Cabanas em perto de 41 hectares (1 hectare = 1 hect�metro quadrado = 100 000 metros quadrados). Gra�as a isso, j� consigo ter uma ideia mais precisa da quantidade de hectares que ardem todos os Ver�es em Portugal. Por exemplo, quando arderem 500 hectares, isso ir� corresponder a cerca de uma �rea equivalente a 12,5 vezes � da minha aldeia de resid�ncia. J� agora, seria interessante assinalar no mapa as �reas ardidas nos �ltimos anos no Algarve. Depois do inc�ndios em anos consecutivos sob as serras de Monchique, de Tavira e do Caldeir�o, j� pouco faltar arder no Algarve.

I'm in love with my car...

� semelhan�a do que fiz num post anterior, deixo aqui o destaque para a letra duma can��o especialmente dedicada ao pessoal que tem carro novo. A can��o chama-se I'm in love with my car (numa tradu��o literal, estou a namorar o meu carro) e � interpretada por Roger Taylor, o baterista dos Queen. Esta � das poucas m�sicas 'made by Queen' que � cantada pelo baterista, Roger Taylor, e foi composta na altura para celebrar a compra de um Alfa Romeo por parte de Roger Taylor. Ali�s, a m�sica come�a o barulho do motor a arrancar desse mesmo carro.
Words and music by roger taylor The machine of a dream Such a clean machine With the pistons a pumpin And the hub caps all gleam When I'm holdin your wheel All I hear is your gear When my hands on your grease gun Oh it's like a disease son Im in love with my car Gotta feel for my automobile Get a grip on my boy racer rollbar Such a thrill when your radials squeal Told my girl I'll have to forget her Rather buy me a new carburetor So she made tracks sayin' This is the end now Cars dont talk back They're just four wheeled friends now When I'm holdin your wheel All I hear is your gear When I'm cruisin' in overdrive Don't have to listen to no run of the mill talk jive I'm in love with my car Gotta feel for my automobile I'm in love with my car String back gloves in my automolove
Fonte original: http://www.lyricsfreak.com/q/queen/im+in+love+with+my+car_20112603.html

Quinta-feira, Setembro 07, 2006

Pois �, estou de volta...

Para quem costuma visitar este blog de vez em quando, deve ter notado na altura do motto do blog, ou ent�o reparado no n�mero de posts feitos na �ltima semana, que, com este inclu�do, j� chega a 4! O que se passa, como alguns de v�s j� devem estar a par, � que decidi concluir o meu est�gio profissional em Lisboa, ap�s seis meses. Gostei do tempo que l� estive, foi �ptimo porque consegui matar os meus fantasmas em rela��o � capital, que advinham de ter l� estado quatro anos sem ter conseguido concluir o curso de Biologia na Faculdade de Ci�ncia da Universidade de Lisboa. Conheci novas pessoas, ganhei ritmo e curr�culo. As raz�es do t�rmino do est�gio profissional n�o vou, obviamente, exp�r quais s�o. S� digo que n�o se tratou de uma decis�o f�cil e espero, dentro em breve, estar de volta � capital, porque os empregos para aquilo que quero fazer, que � de programador, simplesmente n�o existem aqui em baixo. Posso n�o conseguir arranjar emprego imediatamente, mas se ficar dois meses sem ter ainda perspectivas, l� terei que arranjar outras coisas que fazer, diversas daquilo que tinha inicialmente expectativas de fazer. Estou optimista, � claro, porque na �rea profissional onde trabalho, a falta de emprego at� nem � grande, � problema � a competitividade a n�vel da experi�ncia profissional que cada um possui e, nesse campo, realmente tenho de admitir que n�o tenho grande coisa para mostrar, pois possuo os seis meses do est�gio profissional.

Ter�a-feira, Setembro 05, 2006

Ora Cabanas tamb�m j� est� no Google Earth!!!

Depois da Wikipedia, eis que chegou a altura de Cabanas merecer tamb�m um espa�o no Google Earth Community ! O Google Earth, que penso que todos conhecem, � aquele fant�stico programa interactivo desenvolvida pela Google Inc. (a empresa, n�o o motor de busca...) que nos permite navegar pela superf�cie terrestre como se f�ssemos o Super-Homem (literalmente!) - n�o encontro melhor compara��o ! Mas se f�ssemos mesmo o Super-Homem, ent�o devia ser um Super-Homem que tinha excelente vis�o para as terras americanos, aumentando a falta de vista � medida que se ia deslocando para terras de pa�ses menos desenvolvidas, tamanha � a falta de defini��o de muitas das imagens de sat�lite e/ou �reas que compoem o mosaico total da superf�cie que est� patente na base de dados do Google Earth. Acontece que quem tem o Google Earth, o programa propriamente dito, entre as v�rias camadas (layers) que pode seleccionar no painel do lado Esquerdo existe uma que se chama "Google Comunity" que consiste num local onde todo o pessoal que � aficionado do Google Earth pode partilhar as suas localiza��es (placemarks) favoritas. Assim, decidi colocar o seguinte t�pico no Google Earth Community sobre Cabanas. Isto ir� fazer aparecer, consoante o n� de votos dispon�vel, um icone sobre o mapa mostrando na layer do 'Google Earth Community' um icone 'i' apontando para a localiza��o geogr�fica do local indicado no topic do forum. Neste momento, j� est� inserido na layer, esse icone, descarreguem o ficheiro de extens�o para fazer download que l� est� e depois experimentem !!!

Aonde vai passar a EcoVia em...

Cabanas !!! Esta era uma das minhas grandes d�vidas. Mas, felizmente, gra�as ao mapa interactivo do Algarve patente no portal Algarve Digital, consegui finalmente esclarecer esta d�vida. Quem n�o estiver ao corrente do que se trata a ecovia, trata-se de uma via destinada a pe�es e bicicletas, orientada para o contacto com a natureza e a aprecia��o dos valores naturais. � uma via que vai ligar o cabo de S�o Vicente a Vila Real de Santo Ant�nio. Basicamente, e em poucas palavras, trata-se duma liga��o que liga as "duas pontas" da costa Sul do Algarve destinada a 'pedestrians' e ciclistas. As minha grandes d�vidas prendem-se com o facto de que, conhecendo como eu conhe�o todos os caminhos rurais da minha freguesia de resid�ncia, podem ser resumidas aos seguintes pontos:
  1. aonde iriam fazer passar a dita via em terrenos particulares como os que existem, por exemplo, na parte oriental da freguesia, onde existe uma zona de arriba f�ssil, que se bem, nalguns lados esteja aberta ao p�blico, duvido que nalguns outros pontos fosse poss�vel aos donos das propriedades nessa �rea estivessem dispostos a 'abrir m�o' de uma nesga que fosse do seu terreno
  2. a �rea ocidental da freguesia � limitada pelo curso inferior da Ribeira do Almargem, que para mais, bordeja uma �rea de sapal. Como iriam fazer passar os ciclistas por cima dessa �rea ?
As respostas que encontrei est�o todas no mapa patente no portal do Algarve Digital. Deixo aqui uma imagem do referido percurso, extra�da do porta Algarve Digital.
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Acabo por ver realmente, que o trajecto segue as vias que eu � partida j� desconfiava que s� podiam ser as indicadas para tal percurso, como por exemplo, atravessar a Ribeira do Almargem junto da antiga ponte dos Caminhos de Ferro (fica � no entanto a d�vida, ir�o alargar a referida ponte para permitir a passagem da ecovia ou ir�o construir uma ao lado?). De resto, a ecovia "vai usar" a Marginal de Cabanas, virando para norte no local onde termina a margina, passando depois por caminhos de terra batida onde s� passo um carro de cada a vez. S�o caminhos pr�-existentes e que constituem acesso a propriedades rurais a que n�o se poder� interditar o tr�nsito de autom�veis. Apesar dos sen�os, � uma sorte termos nesta altura toda a Ecovia j� se encontra adjudicada no nosso concelho (Tavira), n�o fosse o nosso autarca o principal mentor da iniciativa. Como se pode ver no resto do mapa, no geral, ainda h� muito para fazer. Eu quero ter essa ecovia pronta para daqui a n�o muito anos, pois quando estiver pronta, eu vou logo querer ser um dos primeiros a utiliz�-la, eu vou logo tirar f�rias para poder finalmente percorrer o Algarve de l�s a l�s!!!
NOTA: n�o recomendo a utiliza��o do Firefox para visualizar o mapa interactivo do Algarve, mais uma vez os tipos que fizeram este site t�o-se borrifando para o Firefox, grrrr...

Sexta-feira, Setembro 01, 2006

Um parecer sob cabanas (em ingl�s)

Eu subscrevo o Google Alerts, que consiste num servi�o que monitoriza constantemente os resultados na pesquisa por certos termos. Quando existe uma p�gina que entrou tipo "p�ra-quedas" no top 10 de resultados por essa pesquisa eu sou notificado imediatamente. � o que se passa na pesquisa por Cabanas de Tavira. Encontrei por acaso este topic num forum dedicado �s "verdades sobre as f�rias" (Holiday Truths). E l� topei com um pequeno parecer sob quem teve oportunidade de c� estar tecendo excelentes coment�rios sob a nossa terra e zonas adjacentes. Chegam ao ponto de dizer que Tavira tem 30 igrejas (!!!). Nunca houvi parecer t�o favor�vel ehehehe. Aqui fica o link para t�o formosos coment�rios!!!