Vou contar a hist�ria de como foram estes dois meses de ser automobilista nas ruas, estradas e avenidas da capital.
Quando fui buscar a carro a Benfica na tarde do dia 3 de Setembro, a minha primeira impress�o era de que n�o iria chegar inteiro a casa. Mas tinha estudado com algum pormenor o percurso entre Benfica e a Ajuda, com ajuda do Google Maps, usando inclusivamente o Street View. Mas o que � certo � que nesse dia consegui chegar inteirinho a casa, estacionando o carro no Largo da Mem�ria, primeiro acto do que depois passou a ser agora rotina di�ria. No dia seguinte, que era sexta-feira, l� fui tamb�m seguindo o trajecto delineado pelo Google Maps e, correu tudo extraoridnariamente bem. T�o bem que o �nico sen�o foi quando j� estava no Tagus Park, ao virar para o parque de estacionamento deixei o carro ir abaixo no meio da estrada. N�o aconteceu mal de maior, porque quem vinha em sentido contr�rio viu a coisa acontecer a tempo de parar. De resto, nesse fim-de-semana aproveitei para andar com o carro o m�ximo que pude. A primeira coisa que fiz depois no s�bado foi ir a comprar um GPS. N�o consigo passar na capital sem usar um GPS.
Vou concluir este post por aqui, amanh� h� mais!
"Asnera" � como se diz "Asneira" em algarvio, devido � nossa tend�ncia para evitar as vogais consecutivas.
Mas pondo isto de parte, fiquei a saber a palavra "asneira", no portugu�s correcto, deriva de "coisa de asno". Ou seja, um gajo que s� faz asneiras compartilha algumas propriedades dessa esp�cie que tem como nome cient�fico
Equus asininus, sendo que n�o � requisito essencial que tenha o comprimento dos pavilh�es auditivos dos indiv�duos da dita esp�cie. O que importa � que saiba mesmo fazer, e s�, coisas que s� o coitado do dito animal sabe fazer, e que se definem, dessa maneira, como "asneiras".
Ent�o isto quer dizer, sempre que algu�m faz uma asneira, est� impl�cito atrav�s da palavra, que quem fez a asneira, tamb�m � um ganda ... !
Ainda me lembro da Mait� Proen�a de mi�do, do tempo em que andava nas bocas do mundo e nos posters de parede dos adolescentes, a meio dos anos 80, em novelas como Roque Santeiro. Nessas novelas a Mait� era a cara bela da hist�ria, aquela que todos esperavam o momento de entrada em cena na novela para poderem ter um momento altamente.
Confesso que j� fui mais f� de novelas do que sou actualmente. Nem o Morangos com A��car me interessa, nestes tempos dominados pela rede global.
Vi o v�deo da Mait� a ridicularizar elementos da nossa sagrada identidade nacional e diz ela que era s� humor... problema nosso, que n�s � que n�o temos sentido de humor ! E diz ela no v�deo publicado no site da Globo que ela at� goza (cospe na cara dela, ena!) da filha dela ! N�o � preciso pedir desculpa ao ponto de teres de pisar os teres os teus pr�prios dedos dos p�s, querida ! A gente sabe que est�s completamente arrependida. Dizes orgulhosamente que tens ascendentes portugueses, mas desonraste-os completamente perante as cenas tristes que fizestes nos v�deos. Se n�o tinhas mais nada para fazer, sinceramente, sempre podias fazer mais uma novela !
Se calhar a culpa n�o � tua, � de quem escreveu o gui�o da hist�ria, mas, sabendo que tinhas antepassados portugueses, podias muito ter recusado ter-te dado �quelas cenas tristes. � claro, agora, s� te resta pedir desculpa. Pena � teres que dar uns tiros nos p�s quando te prestas a dar essas desculpas. Enfim, a gente percebe... se n�s f�ssemos ao Rio ridicularizar o Cristo Redentor no Corcovado provavelmente haveria muita gente desse lado do Atl�ntico que n�o gostaria...! O que � que se h�i de faz� !? Mait�, Mait�, o qui foiste faz�, mo�a ?