Ter�a-feira, Abril 29, 2008

Algu�m sabe o que � o Islamismo ?

Quando tento compreender um dos maiores perigos dos dias de hoje como � o terrorismo, e a forma mais vulgar que � o terrorismo de origem isl�mica, n�s deparamo-nos com a quest�o: porque motivo certos (e poucos, mas ainda assim suficienbtes) indiv�duos se acham no direito de tirar a vida da a milh�es de vidas inocentes apenas por motivos religiosos somos atirados para a quest�o: afinal porque raio a religi�o vem ao barulho. Eu at� nem sou suspeito nesta quest�o uma vez que n�o professo qualquer religi�o: apesar de ter simpatia pelo Cristianismo e Budismo, sou apenas simpatizante, e n�o militante (ou melhor, professante, isto n�o � pol�tica, olha que... vamos ao que interessa!). Isto para dizer que quando queremos entender os principais motivos que levar�o os crentes no Islamismo a servirem-se dos seus princ�pios religiosos para legitimar a matan�a cega de inocentes temos que entender a religi�o: ora tenho a confessar que sei muito pouco sobre o Islamismo para poder emitir uma opini�o v�lida sobre o assunto ! O que eu sei sobre o Islamismo resume-se aos seguintes pontos:
  1. que s�o monote�stas, tal como os crist�os e judeus, e o seu �nico Deus chama-se Al�
  2. o profeta que revelou a mensagem de Al� chama-se Maom�
  3. o livro sagrado (a "b�blia" dos mu�ulmanos) � o Al-Cor�o
  4. a palavra Isl�o (que t� na base do nome da religi�o) quer dizer "submiss�o" em �rabe
  5. a cidade sagrada dos Mu�ulmanos � Meca,
  6. � a esta �ltima cidade que os mu�ulmanos devem fazer uma peregrina��o pelo menos uma vez na vida
  7. t�m um m�s pr�prio durante o qual devem jejuar - o ramad�o

e para al�m disto, alguns pontos mais... mas tamb�m n�o s�o os muitos mais.

Tudo isto parece muito simples, e muito inocente, tamb�m... do estilo, tudo bem, nas coisas que escrevi n�o h� nada que posso p�r em causa a liberdade de outros indiv�duos, tal como a pr�pria liberdades dos mu�ulmanos numa sociedade onde sejam minorit�rios! Mas o problema p�e-se quando chega � altura de explicar algumas quest�es: o porqu� ? Porque motivo fazer o Ramad�o ? Para qu� ir a Meca ? Porque motivo o Islamismo, na sua ess�ncia, afirma ser uma religi�o de "submiss�o", que, tal como ficou exposto acima, est� na base do nome ? E estas s�o as mais inocentes, fora as que todos j� conhecem, e que ainda t�m menos raz�o de ser: porqu� discriminar as mulheres, porque n�o se pode satirizar o profeta (tudo bem, esta compreendo, no Cristianismo h� quem tamb�m n�o goste de ver coisas destas). Mas levar a coisa ao ponto de ser leg�timo tirar a vida de quem perpretou tais desavan�as ? Esta quest�o esteve na berlinda a respeito das malfadadas caricaturas do profeta ? Porque motivo os mu�ulmanos n�o valorizam tanto a liberdade como n�s ? Pelo facto de terem de se submeter inquestionavelmente � vontade de Al� que quando lhes diz que tem de ser assim e assado, isso tem de ser feito mesmo que implique matar algu�m ?

Chego em parte � conclus�o que muito do desconhecimento que possuo (e muito mais gente) sob a religi�o maometana decorre do facto da falta de vontade dos crentes em quererem explicar a sua religi�o aos outros: vem aqui a prop�sito aquele coment�rio do papa Bento XVI de Maom� querer converter pela for�a do que por um gesto de vontade pr�pria - pelos vistos, nem os pr�prios t�m a liberdade de se sentirem � vontade de exporem as bases da sua religi�o aos outros, visto que isso poder� por em causa os seus pr�prios princ�pios religiosos. Ser� que pelo facto de a convers�o ao Cristianismo ser um acto de livre vontade desde os seus prim�rdios e da� a liberdade de questionar a pr�pria religi�o a que se converte (sim, eu sei que n�o me estou a esquecer da Inquisi��o, mas isso � mais a excep��o do que a regra...) ser algo natural ?

Claro que os mu�ulmanos moderados n�o t�m que pagar a parte do "justo pelo pecador" pelo facto de haverem uns poucos radicais, mas poderiam mostrar disponibilidade e abertura de clarificar as suas cren�as aos n�o-mu�ulmanos, porque, caso contr�rio, isso n�o ajuda em nada em melhorar a imagem global dos mu�ulmanos nos pa�ses de maioria n�o-mu�ulmana.