Para mim, que desde h� um pouco mais de um m�s sou propriet�rio de uma m�quina fotogr�fica digital que me permitiu finalmente a concretiza��o de fazer algumas coisas que at� agora estavam imersas no grande mar da minha imagina��o, tem sido um pouco estar a apontar a m�quina a tudo e qualquer coisa que acha que valha a pena fotografar. E um dos locais mais �bvios para servir de alvo tem sido a minha localidade de resid�ncia. Cabanas n�o deixa de ser mais um (mau) exemplo daquilo que o Algarve �: constru��o massificada sem grandes preocupa��es em saber se esta constru��o foi bem erigida neste local. Quando na marginal um edif�cio antigo � vendido, a inten��o � logo construir at� ao m�ximo permitido dentro do PDM: at� ao segundo lugar, sendo este recuado. E praticamente ningu�m abdica dessa possibilidade como se fosse um direito que se adquire. Ainda n�o faltar� muito, mas em breve talvez veremos a baixa de Cabanas com uma fileira cont�nua de edif�cios de tr�s pisos (dois andares). Mas, apesar deste triste destino, aqui e ali ainda aparecem alguns vest�gio de uma
Cabanas de h� mais de quarenta anos, protagonizados por esta ou aquela casinha t�rrea com a t�pica fachada algarvia, mas estes ilustres sobreviventes contam-se pelos dedos de uma m�o. Na zona baixa de Cabanas onde eu moro (onde se encontra o parque de estacionamento) h� vinte anos todas as casas ainda tinham a t�pica fachada. Actualmente, nem uma, exceptuando algumas na rua traseira (rua Vasco da Gama) - cujos propriet�rios em vida j� faleceram - e que perderam vista para o mar devido � constru��o do enorme mamarracho que fizeram no lugar de todas essas casas. A leste da minha casa, no edif�cio que alberga os bares nocturnos e restaurantes (Cabanas-Ria) ainda me recordo duma altura em que n�o havia a� nada, apenas um m�sero poste de telefones. Enfim, recorda��es remanescentes de h� vinte anos. Muita coisa boa ainda podia dizer desses bons tempos de h� mais de vinte anos. Noutros tempos, mas nessa altura ainda eu n�o era nascido, n�o existia marginal na "zona baixa" e ent�o as pessoas ficavam sobre a amea�a do mar entrar para dentro das casas durante as mar�s vivas. A recentemente baptizada "rua da Fortaleza" s� foi aberta h� cerca de trinta anos, e alcatroada j� eu era vivo (em 1982, prai). A marginal ia antes s� at� �quela curva, desembocando no actual "Largo da Arma��o da Ab�bora" (onde termina a muralha mais antiga). Essa muralha tem cerca de 40 anos, e foi erigida juntamente com o enrocamento, com a intuito de proteger a ent�o aldeia das investidas durante os temporais de Inverno, mais ao menos por alturas da destrui��o da Arma��o da Ab�bora.
Aqui fica
o link para as fotos que tenho tirado sobre Cabanas.
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