Pois �! E n�o � que come�ou mesmo ? O ver�o finalmente chegou! Os term�metros alcan�aram os 40�C em �vora. O Algarve foi poupado, mas talvez n�o escape a uma pr�xima oportunidade. E como n�o podia deixar de ser, a pequena
"vaga de calor" que abriu as hostilidades durante o dia de hoje, teve as honras de abrir todos os telejornais, coisa que j� se vai tornando vulgar de h� v�rios anos a esta parte, n�o sei se hei-de dizer felizmente ou infelizmente. Felizmente para avisar que h� pessoas que correm risco de danos para a sua sa�de (para n�o dizer para a sua vida) e que devem tomar as medidas adequadas e infelizmente porque, de acordo com o que ficou dito acima, isto j� se vai tornando vulgar a cada ano que passa, e parece que pelos visto mais ainda, porque se n�o me engano, e a minha mem�ria � curta a respeito disso, por esta altura no ano passado a primeira vaga de calor s� se tinha registado para o fim do m�s de Junho. E at� agora, ainda nem atingimos o sexto dia, j� temos temperaturas a 40�C!
Est� na mem�ria e isso sim, bem gravada,
a quinzena do fim de Julho e princ�pio de Agosto de 2003, em que foi batido o recorde absoluto de temperatura em Portugal Continental: 47�C na Amareleja (a
m�xima mundial � 58�C, registada � sombra na L�bia em Setembro de 1922), uma temperatura prop�cia do interior do deserto do Saara!
Com as vagas de calor v�m sempre, pois claro, os inc�ndios, e aqui sem d�vida infelizmente, se n�o fosse a maior parte deles por descuido ou intencionalmente, porque estas coisas como sempre, muita raramente, t�m causa natural. Tal como a temperatura e o ciclo clim�tico que o planeta parece estar a atravessar neste instante, n�o � vulgar, porque ouvimos not�cias do degelo dos glaciares por todo o planeta, e o recuo cont�nuo das calotas polares, conjuntamente com o abate das floretas tropicais e a emiss�o descontrolada de di�xido de carbono para a atmosfera, que, por mais acordos intergovernamentais que se fa�am, nunca t�m a assinatura dos maiores poluidores mundiais que s�o a China e os EUA, e que por virtude disso vai atirar para o futuro dos nossos descendentes cen�rios que s�o f�ceis de congeminar, mas a nenhum de n�s nos agradar� viver!
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