Depois de ter andado muito tempo a ler apenas fic��o cient�fica, o meu g�nero liter�rio preferido, e agora que estou definitivamente de f�rias, decidi dedicar-me a um estilo completamente distinto: Filosofia, que de liter�rio n�o tem muito (depende do ponto de vista). E elegi um dos meus preferidos: o pol�mico fil�sofo alem�o
Friedrich Nietzsche , criador da corrente do
niilismo, e que cunhou o conceito do
Super-Homem (
�bermensch, no alem�o original, que n�o tem nada a ver com o super-her�i), que, segundo alguns autores, inspirou Hitler na sua ideia de ra�a superior. E o livro que estou a ler �
Para al�m do bem e do Mal - prel�dio de uma filosofia do futuro (no original alem�o
Jenseits von Gut und B�se. Vorspiel einer Philosophie der Zukunft ). Encontrei na sec��o 15 (n�o sei se � assim que se devem chamar, mas na obra cada trecho encontra-se numeradas cada uma das sec��es com temas diferentes) a seguinte afirma��o, a qual decidi destacar (estou a usar a tradu��o portuguesa do C�rculo de Leitores, de 1996):
(...)E h� quem diga que o mundo exterior � obra dos nossos �rg�os dos sentidos! Mas, ent�o, o nosso pr�prio corpo, como parte desse mundo exterior, seria a obra dos nossos �rg�os dos sentidos! Sendo assim, os nossos pr�prios �rg�os dos sentidos seriam obra... dos nossos �rg�os! Isto �, segundo me parece uma radical reductio ad absurdum; partindo-se do princ�pio que o conceito de uma causa sui � fundamentalmente algo de absurdo. Por conseguinte, o mundo exterior n�o � obra dos nossos sentidos?
Bastante sugestivo, d� que pensar...
Mas para mim, a minha afirma��o preferida de Nietzsche continua a ser "
O que n�o me mata, torna-me mais forte!" (n�o me recordo em que livro ela aparece), mas a afirma��o mais famosa de Nietzsche continua a ser
Deus est� morto, viva o Super Homem, patente na sua obra mais emblem�tica,
Assim Falavra Zarathustra .
1 Comentários:
crepusculo dos deuses
Enviar um coment�rio
<< Início